quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Diário de Oração

O que é a verdade?

Ser verdadeiro não significa não pecar. A honestidade e a ética são as principais cracteristicas da pessoa verdadeira.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Diário de Oração

Jesus nasceu para dar testemunho da verdade
fonte: Tv Século XXI


Comentário do Evangelho segundo Mateus 20,1-16a

20ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério

Antífona: Salmo 83,10-11 Ó Deus nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar e contemplai a face do vosso ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil

Oração do Dia:

Ó Deus preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas que superam todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho segundo Mateus 20,1-16a


Estás com inveja porque eu estou sendo bom

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’.

Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles recebeu uma moeda de prata.

Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: ‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho:

Os adversários de Jesus irritavam-se com a acolhida que ele dispensava a todos quantos eram vítimas da marginalização social e religiosa de sua época. Sua extraordinária misericórdia levava-o a fazer-se solidário das vítimas do desprezo e da arrogância. Todos, sem distinção, tinham lugar no seu coração.

A parábola do proprietário de uma plantação de uvas ilustra esta sua disposição interior. A bondade do vinhateiro levou-o a sair sucessivas vezes para contratar operários para sua plantação, de modo a não haver indivíduos ociosos na praça. Até mesmo uma hora antes de terminar o expediente diário, ele saiu à procura de desocupados para lhes dar trabalho.

Surpreendente é que, na hora de acertar as contas, os da última hora receberam tanto quanto os da primeira hora. Isto foi motivo de protesto para estes últimos, que consideraram injustiça receber salário idêntico aos que trabalharam pouco.

O dono da vinha - imagem de Deus - age com misericórdia e bondade. E se recusa a fazer discriminações indevidas entre os seus diaristas. Uma justiça, falsamente entendida, tê-lo-ia levado a pagar aos últimos uma quantia bem inferior do que aquela paga aos primeiros. No caso de Deus, consistiria em conceder salvação abundante a uns, e relegar os demais a uma espécie de desprezo. Entretanto, como o modo divino de agir vai na direção contrária, a justiça é superada pela misericórdia. E todos são, igualmente, objetos de seu amor.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

12 de Agosto 2011

Oração do Dia:

Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho segundo Mateus 19,3-12



Comentando o Evangelho: Jesus recusou-se a pactuar com a mentalidade de certas correntes rabínicas de sua época, no tocante à indissolubilidade do matrimônio. O modo superficial como colocavam o problema levava-os a se desviarem do projeto original de Deus.

A introdução do divórcio, na Lei mosaica, era uma forma de concessão divina à dureza de coração do povo. "No começo não foi assim." Isto é, o divórcio não estava, originalmente, nos planos de Deus. Se a humanidade fosse menos obstinada e mesquinha, seria desnecessário prever o direito de o homem repudiar sua mulher.

No projeto divino, o matrimônio corresponderia a uma união tão profunda entre os esposos, a ponto de se tornarem uma só carne. A comunhão, assim pensada, exclui qualquer possibilidade de separação. Esta corresponderia a privar o corpo humano de um de seus membros. O esposo separado da esposa e, vice-versa, seria, pois, um corpo mutilado.

O discípulo do Reino sabe precaver-se da mentalidade divorcista leviana, esforçando-se por comungar com o pensar de Deus. E se recusa a agir como os fariseus, preocupados em conhecer os motivos pelos quais o marido pode repudiar sua mulher. O casal cristão, pelo contrário, interessa-se por conhecer aquilo que pode uni-lo mais ainda, de forma a consolidar a união realizada por Deus. E nada poderá separá-lo.




Comentando o Evangelho



A parábola evangélica visava desmascarar a intransigência de certos líderes da comunidade cristã primitiva, por demais severos, quando se tratava de perdoar as faltas alheias. Quiçá, o contraponto desta atitude fosse uma condescendência com os próprios pecados, para os quais fechavam os olhos.

Tais líderes são comparados com o servo desalmado que, após ter sido perdoado de uma dívida incalculável, mostra-se sem compaixão para com o companheiro que lhe devia uma quantia insignificante. A quantia exagerada que o primeiro servo devia - dez mil talentos - sublinha que, por maior que fosse o perdão concedido aos membros faltosos, sempre seria inferior ao perdão que Deus concedia à liderança da comunidade. Em última análise, o perdão concedido deveria corresponder a um gesto de reconhecimento pelo perdão recebido de Deus.

O senhor da parábola foi inclemente com o servo incapaz de ser misericordioso, uma vez que tinha sido, por primeiro, objeto de misericórdia. A lição é evidente. Quem não perdoa, não será perdoado. Quem não corresponde à misericórdia de Deus, sendo misericordioso com seu próximo, receberá o castigo divino. Quem não demonstra para com o próximo a mesma paciência que recebeu de Deus, será vítima da cólera divina. Portanto, quem se sabe infinitamente perdoado, tem a obrigação de estar sempre disposto a perdoar

Comentário: Dom Total – Padre Jaldemir Vitório
Adaptação: 33catolico / Comunidade São Paulo Apóstolo / Adaptação: Ermida dos Irmãos

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Comentando o Evangelho: 10/08/2011

Fonte: 33catolico / Comunidade São Paulo Apóstolo / Adaptação Ermida dos Irmãos

Evangelho segundo João 12,24-26

Muitas vezes, em seus ensinamentos, Jesus Cristo se utiliza de contrastes violentos. Entre eles, repetem-se as antíteses viver X morrer, ganhar X perder. O Mestre de Nazaré diz certas coisas que ficam atravessadas na goela do mundo pagão: “Quem quiser ser o primeiro, seja o último”. “Quem perde, ganha”. “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vem a perder a sua alma?”

Hoje, quando a Liturgia celebra S. Lourenço, um diácono que deu a vida por sua fé, a Igreja nos recorda a imagem do grão de trigo. Nele, pulsa um mistério. Nasceu e cresceu em uma espiga de ouro, sob o calor de muitos sóis, embalado pelo vento musical. Pode ser armazenado, e ficará estéril. Ou pode ser lançado à terra e, morrendo, dar início a um novo ciclo de vida, multiplicando-se em novas espigas.

Morrer para viver. Morrer para gerar novas vidas. Abraçar a cruz da missão, aceitar a dor moral, assumir compromissos cansativos para que outros venham a nascer para a vida que não passa...

De fato, toda obra humana se realiza à custa de sacrifícios, labores e cansaços. Há industriais que se matam para ganhar dinheiro e fazer fortuna. Muitos políticos se sacrificam para construir um império de poder. Quantos artistas atravessam o planeta em todos os quadrantes para ganhar a fama, recebendo aplausos de um público que os idolatra! Dinheiro, poder e glória humana parecem dar razão a seus esforços. Todos eles são apontados como heróis que chegaram ao sucesso...

Mas o tempo passa, implacável... A traça rói os tesouros acumulados, os impérios caem por terra e novos ídolos destronam os antigos. Ao fim da existência, fica apenas o gosto amargo de uma conquista efêmera. Mãos vazias, corações vazios, a alma vazia. Nada que nos possa acompanhar até a eternidade.

Será que não somos capazes de um sacrifício semelhante por valores que o tempo não nos poderá roubar? Não teremos coragem de trabalhar sério para educar os filhos no amor e na fé? Não teremos ânimo de estender por todo o planeta uma rede de evangelização que seja portadora da esperança para as novas gerações? Não teremos a ousadia de contrapor ao mundo consumista uma vida simples e sóbria, fraterna e solidária, comprometida com os deserdados do sistema?

Que grão de trigo queremos ser?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Inicio

09 de Agosto 2011


REVELAÇÃO PROGRESSIVA DA RESSURREIÇÃO

992 A ressurreição dos mortos foi revelada progressivamente por Deus a seu povo. A esperança na ressurreição c corporal dos mortos foi-se impondo corno uma conseqüência intrínseca da fé em um Deus criador do homem inteiro, alma e corpo. O criador do céu e da terra é também aquele que mantém fielmente sua aliança com Abraão e sua descendência. E nesta dupla perspectiva que começará a exprimir-se a fé na reação. Nas provações, os mártires Macabeus confessam:
(Parágrafo relacionado 297)
O Rei do mundo nos fará ressurgir para uma vida eterna, a nós que morremos por suas leis (2Mc 7,9). É desejável passar para a outra vida pelas mãos dos homens, tendo da parte de Deus as esperanças de ser um dia ressuscitado por Ele (2Mc [a17]7,14).

993 Os fariseus [a18]e muitos outros contemporâneos do Senhor [a19]esperavam a ressurreição. Jesus a ensina com firmeza. Aos saduceus que a negam, ele responde: "Não é por isto que errais, desconhecendo tanto as Escrituras como o poder de Deus?" (Mc 12,24). A fé na ressurreição baseia-se na fé em Deus, que “que não é um Deus dos mortos, mas dos vivos" (Mc 12, 27).
(Parágrafos relacionados 575,205)
994 Mais ainda: Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: "Eu sou a ressurreição e a vida" (Jo 11,25). É Jesus mesmo quem, no último dia, há de ressuscitar os que nele tiveram crido [a20]e que tiverem comido seu corpo e bebido seu sangue[a21]. Desde já, Ele fornece um sinal e um penhor disto, restituindo a vida a certos mortos[a22], anunciando com isso sua própria ressurreição, que no entanto será de outra ordem. Deste acontecimento único Ele fala como do "sinal de Jonas[a23]", do sinal do templo[a24]: anuncia sua ressurreição, que ocorrerá no terceiro dia depois de ser entregue à morte[a25].
(Parágrafos relacionados 646,652)
995 Ser testemunha de Cristo é ser "testemunha de sua ressurreição" (At [a26]1,22), "ter comido e bebido com Ele após sua ressurreição dentre os mortos" (At 10,41). A esperança cristã na ressurreição está toda marcada pelos encontros com Cristo ressuscitado. Ressuscitaremos como Ele, com Ele, por Ele.
(Parágrafos relacionados 860,655)
996 Desde o início, a fé cristã na ressurreição deparou com incompreensões e oposições[a27]. "Em nenhum ponto a fé cristã depara com mais contradição do que em torno da ressurreição da carne[a28]." Aceita-se muito comumente que depois da morte a vida da pessoa humana prossiga de um modo espiritual. Mas como crer que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eterna?
(Parágrafo relacionado 643)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mensagem de hoje

28 de Julho de 2011



IV. O Inferno

1033 Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".
(Parágrafos relacionados 1861,393,633)

1034 Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar a condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).

27 de Julho de 2011


546 Jesus convida a entrar no Reino por meio das parábolas, traço típico de seu ensinamento. Por elas, convida ao festim do Reino, mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino é preciso dar tudo; as palavras não bastam, são necessários atos As parábolas são como espelhos para o homem: este acolhe a palavra como um solo duro ou como uma terra boa? Que faz ele dos talentos recebidos? Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas. E preciso entrar no Reino, isto é, tomar-se discípulos de Cristo para "conhecer os mistérios do Reino dos Céus" (Mt 13,11). Para os que ficam "de fora" (Mc 4,11), tudo permanece enigmático.
(Parágrafos relacionados: 2613,542)

26 de Julho de 2011


A FAMILIA E A SOCIEDADE
2211 A comunidade política tem o dever de honrar a família, de assisti-la, de lhe garantir sobretudo:
O direito de se constituir, de ter filhos e de educá-los de
acordo com suas próprias convicções morais e religiosas;
a proteção da estabilidade do vínculo conjugal e da institui­ção familiar;
a liberdade de professar a própria fé, de transmiti-la, de educar nela os filhos, com os meios e as Instituições necessárias;
o direito à propriedade privada, à liberdade de empreendimento, ao trabalho, à moradia, à emigração;
de acordo com as instituições dos países, o direito à assistência médica, à assistência aos idosos, aos abonos familiares;
a proteção da segurança e da saúde, sobretudo em relação aos perigos, como drogas, pornografia, alcoolismo etc.;
a liberdade de formar associações com outras famílias e, assim, serem representadas junto às autoridades civis[a21].

2212 O [§22]quarto mandamento ilumina as outras relações na sociedade. Em nossos irmãos e irmãs vemos os filhos de nossos pais; em nossos primos, os descendentes de nossos avós; em nossos concidadãos, os filhos de nossa pátria; nos batizados, os filhos de nossa mãe, a Igreja; em toda pessoa humana, um filho ou filha daquele que quer ser chamado "nosso Pai". Assim, nossas relações com o nosso próximo são reconhecidas como de ordem pessoal. O próximo não é um "indivíduo" da coletividade humana; ele é "alguém" que, por suas origens conhecidas, merece atenção e respeito individuais.

sábado, 23 de julho de 2011

Mensagem do dia

25 de Julho de 2011


572. O sentar-se à direita do Pai significa a inauguração do Reino do Messias, realização da visão do profeta Daniel no tocante ao Filho do Homem: "A Ele foram outorgados o império, a honra e o reino, e todos os povos, nações e línguas o serviram. Seu império é um império eterno que jamais passará, e seu reino jamais será destruído" (Dn 7,14). A partir desse momento, os apóstolos se tomaram as testemunhas do "Reino que não terá fim".
(Parágrafo Relacionado 541)

24 de Julho de 2011




546 Jesus convida a entrar no Reino por meio das parábolas, traço típico de seu ensinamento. Por elas, convida ao festim do Reino, mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino é preciso dar tudo; as palavras não bastam, são necessários atos As parábolas são como espelhos para o homem: este acolhe a palavra como um solo duro ou como uma terra boa? Que faz ele dos talentos recebidos? Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas. E preciso entrar no Reino, isto é, tomar-se discípulos de Cristo para "conhecer os mistérios do Reino dos Céus" (Mt 13,11). Para os que ficam "de fora" (Mc 4,11), tudo permanece enigmático.
(Parágrafos relacionados: 2613,542)


23 de Julho de 2011

827 "Mas enquanto Cristo, 'santo, inocente, imaculado', não conheceu o pecado, mas veio apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação." Todos os membros da Igreja, inclusive seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles o joio do pecado continua ainda mesclado ao trigo do Evangelho até o fim dos tempos. A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação.
(Parágrafos relacionados 1425-1429,821)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mensagem de hoje

22 de Julho de 2011




AS APARIÇÕES DO RESSUSCITADO

641 Maria de Mágdala e as santas mulheres, que Vinham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: "E verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão" (Lc 24,34).
(Parágrafos Relacionados 553,448)

642 Tudo o que aconteceu nesses dias pascais convoca todos os apóstolos, de modo particular Pedro, para a construção da era nova que começou na manhã de Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, são eles as pedras de fundação de sua Igreja. A fé da primeira comunidade dos crentes tem por fundamento o testemunho de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, na maioria dos casos, vivendo ainda entre eles. Estas "testemunhas da Ressurreição de Cristo" são, antes de tudo, Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos.
(Parágrafos Relacionados 659,881,860)

643 Diante desses testemunhos é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Os fatos mostram que a fé dos discípulos foi submetida à prova radical da paixão e morte na cruz de seu Mestre, anunciada antecipadamente por Ele. O abalo provocado pela Paixão foi tão grande que os discípulos (pelo menos alguns deles) não creram de imediato na notícia da ressurreição. Longe de nos falar de uma comunidade tomada de exaltação mística, os Evangelhos nos apresentam discípulos abatidos, "com o rosto sombrio" (Lc 24,17) e assustados. Por isso não acreditaram nas santas mulheres que voltavam do sepulcro, e "as palavras delas pareceram-lhes desvario" (Lc 24,11). Quando Jesus se manifesta aos onze na tarde da Páscoa, "censura-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que tinham visto o Ressuscitado" (Mc 16,14).

644 Mesmo confrontados com a realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam, a tal ponto que o fato lhes parece impossível: pensam estar vendo um espírito. "Por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam perplexos" (Lc 24,41). Tomé conhecerá a mesma provação da dúvida e quando da última aparição na Galiléia, contada por Mateus, "alguns, porém, duvidaram" (Mt 28,17). Por isso, a hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um "produto" da fé (ou da credulidade) dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na Ressurreição nasceu - sob a ação da graça divina - da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado.

21 de Julho de 2011


CATECISMO DA IGREJA
787 Desde o início, Jesus associou seus discípulos à sua vida revelou-lhes o Mistério do Reino(Mt 13,10-17) , deu-lhes participar de sua missão, de sua alegria(Lc 10,17-20) e de seus sofrimentos(Lc 22,28-30) . Jesus fala de uma comunhão ainda mais íntima entre Ele e os que o seguiriam: “Permanecei em mim, como eu em vós... Eu sou a videira, e vós os ramos" (Jo 15,4-5). E anuncia uma comunhão misteriosa e real entre o seu próprio corpo e o nosso: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,56).

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mensagem do dia

20 de Julho 2011

CATECISMO DA IGREJA
IV. A família e o Reino

2233 Embora os vínculos familiares sejam importantes, não são absolutos. Da mesma forma que a criança cresce para sua maturidade e autonomia humanas e espirituais, assim também sua vocação singular, que vem de Deus, se consolida com mais clareza e força. Os pais respeitarão este chamamento e favorecerão a resposta dos filhos em segui-lo. É preciso convencer-se de que a primeira vocação do cristão é a de seguir Jesus. "Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10,37).
Tornar-se discípulo de Jesus é aceitar o convite de pertencer à família de Deus, de viver conforme a sua maneira de viver: "Aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe" (Mt 12,50).
Os pais aceitarão e respeitarão com alegria e ação de graças o chamamento do Senhor a um de seus filhos de segui-lo na virgindade pelo Reino, na vida consagrada ou no ministério sacerdotal.

 

19 de julho

MENSdoDIA 19 DE JULHO

 


CATECISMO DA IGREJA

2810 Na promessa a Abraão, e no juramento que a acompanha, Deus empenha a si mesmo, mas sem revelar seu Nome. É a Moisés que começa a revelá-lo, e o manifesta aos olhos de todo o povo, salvando-o dos egípcios: "Ele se vestiu de glória" (Ex 15,1). A partir da Aliança do Sinai, este povo é "seu" e deve ser uma "nação santa" (ou consagrada: é a mesma palavra em hebraico) porque o nome de Deus habita nele.

18 de julho

Deus está sempre conosco

"Não temais! Permanecei firmes e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar."


CATECISMO DA IGREJA
993 Os fariseus e muitos outros contemporâneos do Senhor esperavam a ressurreição. Jesus a ensina com firmeza. Aos saduceus que a negam, ele responde: "Não é por isto que errais, desconhecendo tanto as Escrituras como o poder de Deus?" (Mc 12,24). A fé na ressurreição baseia-se na fé em Deus, que "que não é um Deus dos mortos, mas dos vivos" (Mc 12, 27).
(Parágrafos relacionados 575,205)

994 Mais ainda: Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: "Eu sou a ressurreição e a vida" (Jo 11,25). É Jesus mesmo quem, no último dia, há de ressuscitar os que nele tiveram crido e que tiverem comido seu corpo e bebido seu sangue. Desde já, Ele fornece um sinal e um penhor disto, restituindo a vida a certos mortos, anunciando com isso sua própria ressurreição, que no entanto será de outra ordem. Deste acontecimento único Ele fala como do "sinal de Jonas", do sinal do templo: anuncia sua ressurreição, que ocorrerá no terceiro dia depois de ser entregue à morte.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

TESTEMUNHAR A FÉ VIVA EM PUREZA E UNIDADE

CONFERÊNCIANACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Documento Aprovado pela Comissão Representativa da CNBB
em sua reunião, 6 a 13 de novembro de 1973













INTRODUÇÃO
1. Sentimos, hoje, quão profundamente as transformações, por que passa a cultura contemporânea afetam a consciência cristã.
O mundo em que vivemos abandona categorias que foram válidas durante séculos ou milênios, e faz surgir uma nova visão do universo e do próprio homem e, por isso, fala uma outra linguagem. Tal evolução se acelera vertiginosamente. Não se trata apenas de uma nova fase dentro de uma evolução contínua e linear. Trata-se do fato de que o homem adquiriu uma relação nova com o cosmos; começa a assumir, como nunca se dera antes, o papel de dominador do mundo e da sua própria existência. Ao mesmo tempo, o homem moderno, de maneira inédita, parece perder, por detrás de uma gigantesca unidade organizatória e funcional, a unidade intrínseca do seu mundo. As ciências se emancipam do domínio da filosofia. Surgem diversas imagens do homem, a da sociologia, da psicologia, a da medicina e da biologia. A filosofia mesma se transforma, de uma visão mais estática e essencialista, para uma nova, mais histórica e existencial.
Na realidade, embora a Igreja não se desinteresse das culturas do passado, sua missão é salvar o homem, comprometido com a busca e criação do seu próprio futuro. Seja qual for sua cultura, sua cosmovisão, seu nível de evolução, sua linguagem, todo homem é chamado por Cristo a uma vida nova.
Ante o impacto de tão radicais transformações, o povo cristão sente-se muitas vezes envolvido por um clima de insegurança religiosa e deseja encontrar a orientação certa pela qual pautar a sua vida. Enquanto alguns se voltam com nostalgia para um passado de serenas e definitivas certezas, outros olham para o futuro como um desafio a improvisar novas respostas às situações com as quais se defrontam .
Neste grave momento histórico, a voz dos pastores não pode deixar de se fazer ouvir. Para a linguagem e para a compreensão do homem de hoje, com seus problemas e sofrimentos, é que os pastores de hoje devem traduzir a Verdade inalterável.
As perplexidades que pesam sobre a consciência cristã não podem ser superadas exclusivamente pela apresentação de fórmulas feitas. O Povo de Deus não deve esperar de seus pastores, a cada momento, soluções pré-fabricadas para dirimir todas as dúvidas que o assaltam. Ele precisa, antes, amadurecer de tal maneira na fé que, assumindo-a com fidelidade, possa enfrentar com firmeza crítica seus questionamentos.

2. Para corresponder a esse intento, o presente documento, sem pretender simplificar a complexidade dos problemas, nem abordá-los todos, visa a oferecer a devida orientação doutrinária a todos quantos têm responsabilidade no ministério da Palavra, junto ao Povo de Deus. A estes convidamos a uma reflexão profunda, numa atitude de abertura às exigências da fé e da missão. Pretendemos, com este texto, oferecer um serviço a todas as Igrejas: aos Bispos com os seus presbitérios, aos Institutos de teologia com os que neles estudam e pesquisam, às equipes dirigentes dos movimentos apostólicos e aos agentes de pastoral com os seus grupos. Que todos os membros de nossas comunidades se beneficiem de um novo clima de fé e encontrem apoio e esclarecimento em suas interrogações.
I. A FÉ COMO DOM DIVINO
1. A fé é um dom
"Ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for dado por meu Pai" (Jo 6,65).
3. No ato da verdadeira fé não só cremos verdades "sobre" Deus, mas cremos o próprio Deus. O ato de fé, sendo busca de Deus e obediência a Ele, também na resposta do homem, primordialmente, é dom da graça que nos salva (cf. Rm 8,16-18; Jo 3,11 ss.31-36). O Senhor da nossa fé é o Cristo Ressuscitado; sem o Espírito Santo, seu dom pascal, ninguém pode crer (1Cor 12,3; cf. At 11,21ss), o Senhor ajudou para que cressem (cf. At 16,14). Por isso, a fé e dom do insondável amor redentor de Deus. Seu primeiro fruto é a entrega confiante na oração daquele que se manifestou poderoso na Páscoa do Cristo (cf. At 9,11). A fé é fundamentalmente configuração à Páscoa do Cristo. Por isso, a fé cristã é o paradoxo de uma aceitação alegre da existência e o "sim" à morte que nos conduzirá à plenitude do amor de Deus.
2. O dom da fé é confiado a toda a Igreja
"À Igreja inteira é prometida a infalibilidade" (LG 25c).
4. É na Igreja toda que habita esta fé. É a Igreja toda que dá o seu assentimento aos atos do Magistério, não exclusivamente por uma submissão obediente dos fiéis aos pastores, mas fundamentalmente pela "ação do Espírito Santo" (cf. LG 25b).
O Cristo exerce sua ação profética "não apenas pela hierarquia, que ensina em seu nome e em seu poder, mas também através dos leigos" porque "Cristo os muniu com o senso da fé e com a graça da Palavra" (LG 35a; 34b; DV 10a).
O legado da fé é confiado à Igreja inteira, guardado na fiel Tradição, "mediante o senso sobrenatural da fé, presente em todo o povo" (LG 12a), garantido pelo Espírito Santo, que nunca deixará a Igreja apostatar de seu Fundador.

É a este legado que o Magistério está vinculado e ao qual se deve referir em suas decisões, o que não significa que estas recebam seu valor do consentimento do povo. "Sob a assistência do Espírito, cresce com efeito a compreensão tanto das realidades como das palavras transmitidas, seja pela contemplação e estudo dos que crêem, os quais as meditam em seu coração..., seja pela íntima compreensão que experimentam das coisas espirituais, seja pela pregação daqueles que, com a sucessão do episcopado, receberam o carisma seguro da Verdade" (DV 8b). Assim, o crescimento na Verdade é processo vital da Igreja toda.
3. O dom da fé é vida
"Aquele que não está na Verdade, ou aquele em quem não está a Verdade, já está morto" (cf. 1Jo 2.4: 2Ts 2.10-12).

5. A Verdade ensinada na Igreja não é apenas uma doutrina religiosa. A Verdade é o próprio Cristo, a vida nova do mundo, cuja Páscoa gloriosa é o cerne de todas as verdades. Ele é o princípio divinamente vital, que deve permanecer na Igreja (Gl 2,5; 2Cor 11 ,10).
Quando falamos da Verdade revelada, do Magistério da Igreja e de todos os que servem à Verdade, nunca nos referimos apenas a uma fórmula doutrinária, ou a uma autoridade eclesiástica humana, mas sempre temos consciência de que, através de todas as verdades e doutrinas, é a própria Verdade do Cristo que se revela (1Jo 5,6).
O Evangelho não permaneceria vivo pela simples repetição de palavras e fórmulas. Ele permanece vivo através da fé sempre nova de quem o prega e de quem o recebe. Tornar-se-ia um mero documento de uma história remota e deixaria de ser o Evangelho salvífico de hoje e de amanhã, se não fosse apelo total ao homem concreto de cada época e se não convertesse os homens dentro de situações de vida sempre renovadas.
Como vida de Deus em nós, ele transcende todas as fórmulas. Nenhuma palavra, nem a letra da Bíblia, nem os dogmas exaurem a plenitude de vida que o Espírito comunicou à sua Igreja. O Evangelho não é, pois, um documento petrificado no passado, mas "se conserva vivo na Igreja, confiado, em primeiro lugar, aos Bispos, sucessores dos Apóstolos" (DV 7b; CD 12; LG 25a).
Como dom vivo de Deus à sua Igreja, ninguém, se pode considerar senhor e dominador da fé (2Cor 1,24). O próprio Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a seu serviço (DV 10b).
4. O crescimento do dom da fé
"Eu plantei, Apolo regou, mas foi Deus quem fez crescer" (1 Cor 3,6).
6. Como vida, a fé é destinada a crescer na Igreja e esse crescimento não é apenas a soma ou o resultado dos incrementos e progressos que ela atinge em cada um de nós. É na Igreja toda que ela amadurece. É a Igreja toda que tende a possuir da fé uma visão sempre mais rica e sempre mais clara do que tinham as gerações passadas. É, por exemplo, certo que do mistério admirável da Imaculada Virgem Mãe de Deus, a Igreja de hoje possui uma compreensão mais explícita do que a Igreja de séculos anteriores. "A Igreja, no decorrer dos séculos, tende continuamente para a plenitude da Verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus" (DV 8). É nesta vida mais rica da fé que a Igreja de hoje encontra a força para enfrentar situações muito mais complexas do que as que enfrentou no passado, em meio a um mundo cada vez mais pluralista e mais consciente da sua autonomia (GS 36).

7. Um dos meios pelo qual o Espírito garante este permanente crescimento na fé é a diversidade dos carismas que Ele suscita na Igreja, para o desempenho das diversas funções reclamadas por esse crescimento. É o próprio Cristo que dá o seu Espírito a todos e a cada um, como lhe apraz, numa rica diversidade de carismas e tarefas. É ele quem dirige a Igreja nos seus membros e nos seus pastores, não eliminando, mas afirmando os dons específicos de cada um. "O conjunto dos fiéis, ungidos que são pela unção do Espírito Santo, não pode enganar-se no ato de fé... Por este senso da fé, excitado e sustentado pelo Espírito da Verdade, o Povo de Deus, sob a direção do sagrado Magistério, a quem fielmente respeita, já não recebe a Palavra de homens, mas verdadeiramente a Palavra de Deus" (LG 12a). Assim a Páscoa do Senhor opera, em todos, os múltiplos dons necessários para a Igreja toda. Os pastores, crendo no único Pastor Supremo, servem, com autoridade, a este povo guiado pela graça do Espírito Santo.
E certo, contudo, como já se vê nas atitudes concretas dos Apóstolos com relação aos diversos carismas, que os pastores são, entre todos, o princípio visível da unidade (1Cor 14,39; 2Cor 5,20; Gl 1,6-10). " Nem todos são pastores, nem todos são profetas ou doutores" (1Cor 12,28), mas todos se completam e concorrem para que a vida da fé cresça na Igreja inteira.

8. A garantia desse crescimento encontra-se fundamentalmente na unidade e comunhão com toda a Igreja. Esta unidade é sempre o argumento eminente da próprio Verdade (Jo 17,21). Jamais se terá a garantia da fé verdadeira senão dentro dessa união fraterna de toda a Igreja. Como dom do seu amor, o Cristo deu à Igreja os ministros, por cujo empenho o povo santo é visivelmente unificado. Através deles e por sua Palavra, Deus opera o mistério da reconciliação. Eles, num sentido específico e inconfundível, desempenham o encargo, em nome de Cristo, e são seus embaixadores (2Cor 5,18-20).
OBS: Visite http://www.cnbb.org.br/site/component/docman/ e baixe este e outros documentos da CNBB. Nos próximos posts, continuaremos com outro(s) capítulo(s).

domingo, 10 de julho de 2011

Consultando Documentos



CONSULTANDO DOCUMENTOS DA IGREJA - Lumen Gentium
15º Domingo Comum

Na segunda leitura de hoje (10/07/2011) ouvimos de São Paulo: - “Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós”. (Rm 8,18). Sobre esse assunto consultemos o Compêndio do Vaticano II.
***
Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, capítuloVII – índole escatológica da Igreja peregrina e sua união com a Igreja celeste

Capítulo VII - A natureza escatológica da Igreja peregrina e sua união com a Igreja do céu

. Nossa vocação escatológica

Em Cristo Jesus somos todos chamados a pertencer à Igreja e, pela graça de Deus, a alcançar a santidade. Mas a Igreja só chegará à perfeição na glória celeste, juntamente com o gênero humano, com o qual está intimamente unida e através do qual alcança o seu fim, quando vier o tempo da restauração de todas as coisas (1) e o mundo chegar à plenitude em Cristo (2).


(1) - At 3, 21 “É necessário, porém, que o céu o receba até os tempos da restauração universal, da qual falou Deus outrora pela boca dos seus santos profetas.”

(2) - Ef 1, 10 “para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra.”

- Cl 1, 20 “e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus.”

- 2Pd 3, 10-13 “10. Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém. 11. Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade,
12. enquanto esperais e apressais o dia de Deus, esse dia em que se hão de dissolver os céus inflamados e se hão de fundir os elementos abrasados! 13. Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça.”

Levantado da terra, Cristo atraiu tudo a si (3). Ressuscitando dos mortos (4) derramou nos discípulos seu Espírito vivificador, fazendo de seu corpo, a Igreja,
sacramento universal da salvação. Sentado à direita do Pai, opera continuamente no mundo, conduzindo os homens à Igreja para mantê-los unidos mais intimamente a si mesmo, alimentá-los com seu próprio corpo e sangue e torná-los participantes de sua vida gloriosa.


(3) - Jo 12,32 “E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim.”
(4) - Rm 6,9 “pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá mais domínio sobre ele.”

A renovação prometida que esperamos já começou em Cristo. Continua na missão do Espírito Santo e, por seu intermédio, na Igreja em que apreendemos, na fé, o sentido de nossa vida temporal, nos fixamos na esperança dos bens futuros, construímos a obra que nos foi confiada pelo Pai neste mundo, alcançando nosso fim e realizando nossa salvação (5).

(5) - Fl 2, 12” Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência.”

O fim dos tempos já chegou (6). A renovação de todas as coisas foi definitivamente realizada e até, de certa maneira, antecipada neste mundo. A Igreja é realmente santa, embora de modo ainda imperfeito.



Enquanto não se manifestam os novos céus e a nova terra, em que prevalecerá a justiça (7), a Igreja peregrina conserva o perfil desse mundo, passageiro, nos seus sacramentos e instituições. Vive em meio às criaturas que por enquanto gemem e sofrem as dores do parto, na expectativa da revelação dos filhos de Deus (8).

(6) - 1Cor 10, 11 ” Todas estas desgraças lhes aconteceram para nosso exemplo; foram escritas para advertência nossa, para nós que tocamos o final dos tempos.”

(7) - 2Pd 3, 13 “Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça.”

(8) - Rm 8, 19-22 “19. Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. 20. Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou), 21. todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22. Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia.”

Unidos a Cristo, na Igreja, e marcados pelo Espírito Santo, “que é penhor de nossa herança” (9), chamados filhos de Deus, como de fato o somos (10), ainda não aparecemos com o Cristo na glória (11). Só então seremos semelhantes a Deus, pois, o veremos como é (12). “Enquanto habitamos neste corpo, estamos fora de casa, longe do Senhor” (13) Gememos intimamente, embora possuindo as primícias do Espírito (14), no desejo de estar com Cristo (15). Deixemo-nos pressionar pelo mesmo amor, para vivermos cada vez mais em função daquele que morreu por nós e ressuscitou 16).



(9) - Ef 1, 14 ; (10) - 1Jo 3, 1 ; (11) - Cl 3, 4 ; (12) - 1Jo 3, 2 ; (13) - 2Cor 5, 6; (14) - Rm 8, 23; (15) - Fl 1, 23 ; (16) - 2Cor 5, 15

Procuremos agradar o Senhor em tudo (17) , vestindo a armadura de Deus, para que possamos superar as insídias do diabo e resistir nos momentos difíceis (18).



(17) - 2Cor 5, 9 “É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe.”

(18) - Ef 6,11-13 “11. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. 12. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.13. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.

Como não se sabe o dia nem a hora, é preciso vigiar, de acordo com o conselho do Senhor, para que ao fim de nossa única vida terrestre (19), mereçamos entrar com ele e com todos os bem-aventurados para as núpcias (20) e não sejamos mandados para o fogo eterno (21) Mt 25, 31), como servos maus e preguiçosos (22) , nem relegados às trevas exteriores, onde “haverá choro e ranger de dentes” (23).

(19) - Hb 9,27; (18) - Mt 25, 31-46; (20) - Mt 25, 31; (21) - Mt 25,31-46; (22) - Mt 25,26; (23), Mt 13; 25, 30.

Antes de reinarmos com o Cristo glorioso “devemos todos comparecer diante do seu tribunal, a fim de que cada um receba a recompensa daquilo que tiver feito durante sua vida no corpo, tanto para o bem, como para o mal” (24) .

(24) - 2Cor 5, 10 “No fim do mundo, “aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar para a vida; os que praticaram o mal, vão ressuscitar para a condenação”

- (Jo 5, 29 “os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados.”

- Mt 25, 46 “E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.”


Julgando “que os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura, que será revelada em nós” (25), fortificados pela fé, ficamos na expectativa “da bendita esperança, isto é, da manifestação da glória de Jesus Cristo, nosso grande Deus e salvador” (26) “que vai transformar nosso corpo terreno e torná-lo semelhante ao seu corpo glorioso” (27) e que virá para “ser glorificado na pessoa de seus santos e para ser admirado em todos aqueles que acreditaram (28).

(25) - Rm 8, 18 “Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.”
- 2Tm 2, 11-12 “11. Eis uma verdade absolutamente certa: Se morrermos com ele, com ele viveremos. 12. Se soubermos perseverar, com ele reinaremos.”
(26) - Tt 2, 13 “na expectativa da nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo,”
(27) - Fl 3, 21 “com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos.”

sábado, 9 de julho de 2011

09 de Julho de 2011

Primeira Leitura
Gn 49,29-33; 50,15-24;

29 Depois Jacó ordenou a eles: "Quando eu me reunir
com os meus, enterrem-me com os meus pais na gruta do
campo de Efron, o heteu, 30 na gruta do campo de
Macpela, diante de Mambré, na terra de Canaã, que
Abraão comprou de Efron, o heteu, como propriedade
sepulcral. 31 Aí foram enterrados Abraão e sua mulher
Sara; aí também foram enterrados Isaac e sua mulher
Rebeca, e aí eu enterrei Lia. 32 O campo e a gruta que nele
está foram comprados dos filhos de Het". 33 Quando
Jacó acabou de dar instruções aos filhos, recolheu os pés
na cama, expirou e se reuniu com seus antepassados.
Gn 50,15-24
15 Vendo que o pai havia morrido, os irmãos de José
disseram: "E se José guardou rancor contra nós e quer nos
devolver todo o mal que lhe fizemos?" 16 Então
mandaram dizer a José: "Antes de morrer, seu pai
expressou esta vontade: 17 "Digam a José: perdoe a seus
irmãos o crime e o pecado que cometeram, todo o mal que
fizeram a você'. Portanto, perdoe o crime dos servos do
Deus de seu pai". Ao ouvir o que eles mandaram dizer,
José chorou. 18 Então chegaram os irmãos,
prostraram-se diante de José e disseram: "Aqui estamos.
Somos seus escravos". 19 José respondeu: "Não tenham
medo. Por acaso eu estou no lugar de Deus? 20 Vocês
pretendiam o mal contra mim, mas o projeto de Deus o
transformou em bem, a fim de cumprir o que se realiza
hoje: salvar a vida de um povo numeroso. 21 Portanto,
não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus filhos".
José os tranqüilizou e lhes falou afetuosamente.
22 José viveu no Egito com a família de seu pai, e
chegou aos cento e dez anos. 23 Conheceu os filhos de
Efraim até a terceira geração, e também os filhos de
Maquir, filho de Manassés, e os carregou no colo. 24
Por fim, José disse aos irmãos: "Estou para morrer, mas
Deus cuidará de vocês e os fará subir daqui para a terra
que ele prometeu, com juramento, dar a Abraão, Isaac e
Jacó". 25 Depois de tê-los feito jurar e de ter dito
“Quando Deus vos visitar, levai daqui os meus ossos convosco”
. 26 José morreu completando cento e dez anos de vida.


Evangelho
Mt 10,24-33

24 O discípulo não está acima do mestre, nem o servo
acima do seu senhor. 25 Para o discípulo basta ser como o
seu mestre, e para o servo ser como o seu senhor. Se
chamaram de Belzebu o dono da casa, quanto mais os que
são da casa dele!"
NÃO TENHAM MEDO


26 "Não tenham medo deles, pois não há nada de
escondido que não venha a ser revelado, e não existe nada
de oculto que não venha a ser conhecido. 27 O que digo a
vocês na escuridão, repitam à luz do dia, e o que vocês
escutam em segredo, proclamem sobre os telhados. 28
Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não
podem matar a alma. Pelo contrário, tenham medo
daquele que pode arruinar a alma e o corpo no inferno! 29
Não se vendem dois pardais por alguns trocados? No
entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento
do Pai de vocês. 30 Quanto a vocês, até os cabelos da
cabeça estão todos contados. 31 Não tenham medo!
Vocês valem mais do que muitos pardais. 32 Portanto,
todo aquele que der testemunho de mim diante dos
homens, também eu darei testemunho dele diante do meu
Pai que está no céu. 33 Aquele, porém, que me renegar
diante dos homens, eu também o renegarei diante do meu
Pai que está no céu."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

08 de Julho de 2011

Oração do Beato Eugênio III (Padroeiro dos perseguidos pela causa de Cristo)

Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que Beato Eugênio III governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Santos de hoje
Áquila, Priscila e Eugênio III

Leituras

Primeira Leitura (Gn 46,1-7)
1 Israel partiu levando tudo o que possuía. Chegando a
Bersabéia, ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaac.
2 Aí, numa visão noturna, Deus disse a Israel: "Jacó!
Jacó!" Ele respondeu: "Aqui estou". 3 Deus continuou:
"Eu sou El, o Deus de seu pai. Não tenha medo de descer
ao Egito, porque lá farei de você uma grande nação. 4 Eu
descerei com você ao Egito e o farei voltar de lá. E José
lhe fechará os olhos".
5 Jacó partiu de Bersabéia, e os filhos de Israel fizeram
seu pai Jacó, seus netos e suas mulheres subirem nos
carros que o Faraó mandara para buscá-los. 6 Tomaram
seus rebanhos e tudo o que haviam adquirido na terra de
Canaã, e foram para o Egito, 7 Jacó e todos os seus
descendentes com ele: filhos e netos, filhas e netas e
todos os seus descendentes, ele os levou consigo para o
Egito.

Gn 46,28-30
28 Jacó enviou Judá na frente, para que ele se encontrasse
com José e preparasse um lugar em Gessen. Quando eles
estavam chegando a Gessen, 29 José preparou o seu
carro e foi ao encontro do seu pai Israel em Gessen. Ao
vê-lo, o abraçou e, ao beijá-lo, chorou. 30 Israel disse a
José: "Agora posso morrer, depois que vi você vivo em
pessoa".


Evangelho (Mt 10,16-23)

16 "Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de
lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e
simples como as pombas. 17 Tenham cuidado com os
homens, porque eles entregarão vocês aos tribunais e
açoitarão vocês nas sinagogas deles. 18 Vocês vão ser
levados diante de governadores e reis, por minha causa, a
fim de serem testemunhas para eles e para as nações.
19 Quando entregarem vocês, não fiquem preocupados
como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa
hora, será sugerido a vocês o que vocês devem dizer. 20
Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o
Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês.
21 O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai
entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais,
e os matarão. 22 Vocês serão odiados de todos, por
causa do meu nome. Mas, aquele que perseverar até o
fim, esse será salvo. 23 Quando perseguirem vocês
numa cidade, fujam para outra. Eu garanto que vocês não
acabarão de percorrer as cidades de Israel, antes que
venha o Filho do Homem.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

07 de Julho de 2011



Oração de São Villibaldo
"Deus, nosso Pai, em Jesus vós nos dais a conhecer a vossa face amorosa. Pela fé sabemos e reconhecemos o quanto nos amais e o quanto quereis bem ao homem, obra de vossas mãos. Tudo o que existe no céu e na terra vós o dispuseste a serviço do homem, colocando-o no centro da criação. Na verdade, Senhor, somos a vossa obra sábia e verdadeiramente amável, objeto da vossa predileção. Dai-nos a graça de vos reconhecer em todas as coisas criadas em Cristo, por meio de Cristo e para Cristo Jesus, vosso Filho e Senhor de tudo o que existe. Que nossos olhos estejam sempre atentos para ver e contemplar tudo aquilo que de belo, de bom, de verdadeiro, de dinâmico se encontra nas coisas, no universo e nas obras de nossas mãos. Que as ciências, as artes, as instituições, a história humana, enfim, sejam um testemunho de que nos amais e velais por nosso destino. "

SANTOS DE HOJE
Antonio, Edda e Villibaldo

Liturgia Diária...... (O7 de Julho de 2011)



18 Então Judá se aproximou e disse: "Meu senhor,
permita que seu servo fale em sua presença com toda a
franqueza, sem que sua cólera se acenda contra seu servo,
pois o senhor é como o próprio Faraó. 19 O senhor tinha
perguntado a seus servos: 'Vocês têm ainda pai ou algum
irmão?' 20 Nós respondemos ao senhor: 'Temos um pai já
velho e um irmão mais novo, nascido em sua velhice; o
irmão deste morreu e ele ficou sendo o único filho de sua
mãe. Nosso pai o ama demais!' 21 Então o senhor disse a
seus servos: 'Tragam-no para que eu o conheça'.
Gn 44,23-29
23 Mas o senhor insistiu com seus servos: 'Se o irmão
mais novo de vocês não vier junto, vocês não serão
recebidos por mim'. 24 Quando voltamos para junto de
nosso pai, seu servo, nós lhe contamos tudo o que o
senhor falou. 25 E nosso pai nos disse: 'Voltem para
comprar um pouco de mantimento para nós'. 26 E nós
respondemos: 'Mas não podemos descer, se nosso irmão
mais novo não for conosco; pois não seremos recebidos
por aquele senhor, se nosso irmão mais novo não for
conosco'. 27 Então meu pai, seu servo, nos disse: 'Vocês
sabem que minha mulher só me deu dois filhos. 28 Um
me deixou e eu disse: Ele foi despedaçado! E nunca mais o
vi até hoje. 29 Se vocês tirarem também este de junto de
mim e lhe acontecer alguma desgraça, de tanta dor, vocês
farão este velho de cabelos brancos descer ao túmulo'.
Gn 45,1-5
1 Nesse momento, José não pôde mais se conter na
presença de sua corte, e ordenou: "Saiam todos!" E não
havia mais ninguém, quando José se deu a conhecer a seus
irmãos: 2 começou a chorar tão alto que todos os egípcios
ouviram, e a notícia chegou à casa do Faraó.
3 José disse aos irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda
está vivo?" Seus irmãos, espantados, ficaram sem
resposta. 4 Então José disse aos irmãos: "Cheguem mais
perto de mim!" Eles se aproximaram. José continuou: "Eu
sou José, o irmão de vocês, aquele que vocês venderam
para o Egito. 5 Mas agora, não fiquem tristes nem se
aflijam porque me venderam para este país, pois foi para
lhes preservar a vida que Deus me enviou na frente de
vocês.




7 Vão e anunciem: 'O Reino do Céu está próximo'. 8
Curem os doentes, ressuscitem os mortos, purifiquem os
leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de
graça, dêem também de graça! 9 Não levem nos cintos
moedas de ouro, de prata ou de cobre; 10 nem sacola
para o caminho, nem duas túnicas, nem calçados, nem
bastão, porque o operário tem direito ao seu alimento.
11 Em qualquer cidade ou povoado onde vocês entrarem,
informem-se para saber se há alguém que é digno. E aí
permaneçam até vocês se retirarem. 12 Ao entrarem na
casa, façam a saudação. 13 Se a casa for digna, desça sobre
ela a paz de vocês; se ela não for digna, que a paz volte
para vocês. 14 Se alguém não os receber bem, e não
escutar a palavra de vocês, ao sair dessa casa e dessa
cidade, sacudam a poeira dos pés. 15 Eu garanto a
vocês: no dia do julgamento as cidades de Sodoma e
Gomorra serão tratadas com menos rigor do que essa
cidade."

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Coisas da Net

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE

Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam... Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão! Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

Se achar interessante, repasse. Certamente estará fazendo bem a alguém.
Autor: Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett (Faculdade de Educação Física da UFMT /Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836 /Consultoria em Performance Humana e Estética)

terça-feira, 5 de julho de 2011

06 de Julho de 2011


1ª Leitura
Gn 41,55-57



55 Depois chegou a fome em todo o Egito; e o povo, com
grandes gritos, pediu pão ao Faraó. Então o Faraó disse a
todos os egípcios: "Vão a José, e façam o que ele disser a
vocês". 56 Quando a fome cobriu toda a terra, José
abriu os armazéns de trigo e vendeu mantimento aos
egípcios, enquanto no Egito a fome se alastrava. 57 De
todos os países ia muita gente ao Egito para comprar
mantimentos de José, porque a fome se agravou por toda
a terra.
Gn 42,5-7
5 Os filhos de Israel foram com outros forasteiros
comprar mantimentos, pois havia fome em Canaã.
6 José tinha autoridade no país e era ele quem vendia os
mantimentos para todo mundo. Os irmãos de José
chegaram e se prostraram diante dele com o rosto por
terra. 7 Ao ver seus irmãos, José logo os reconheceu,
mas não se deu a conhecer, e lhes falou duramente: "De
onde vocês vêm?" Eles responderam: "Da terra de Canaã,
para comprar provisões".

Gn 42,17-24
17 E durante três dias José os manteve presos.
18 Três dias depois, José disse a eles: "Eu temo a Deus;
por isso, vocês farão o seguinte para salvar a vida: 19 se
vocês são sinceros, que um de vocês fique aqui preso e os
outros irão levar os mantimentos para suas famílias que
passam fome. 20 Depois, vocês vão me trazer seu irmão
mais novo: assim provarão que estão dizendo a verdade, e
não morrerão". Eles aceitaram 21 e começaram a dizer
entre si: "Estamos pagando o que fizemos com o nosso
irmão; nós vimos a sua aflição quando ele nos suplicava
por piedade, e não fizemos caso. Por isso é que está
acontecendo para nós essa desgraça". 22 Rúben interveio:
"Eu não disse para vocês não cometerem uma falta contra
aquele menino? Mas vocês não me ouviram, e agora estão
nos pedindo contas do sangue dele". 23 Eles não sabiam
que José entendia o que eles estavam falando, pois entre
José e eles havia um intérprete. 24 Então José se afastou
deles e chorou. Depois voltou e conversou com eles. Em
seguida, escolheu Simeão e o mandou acorrentar na
presença deles.


Evangelho
Mt 10,1-7



1 Então Jesus chamou seus discípulos e deu-lhes poder
para expulsar os espíritos maus, e para curar qualquer
tipo de doença e enfermidade. 2 São estes os nomes
dos Doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro, e
seu irmão André; Tiago e seu irmão João, filhos de
Zebedeu; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o
cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
4 Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor
de Jesus.
A MISSÃO DOS APÓSTOLOS
5 Jesus enviou os Doze com estas recomendações:
"Não tomem o caminho dos pagãos, e não entrem nas
cidades dos samaritanos. 6 Vão primeiro às ovelhas
perdidas da casa de Israel. 7 Vão e anunciem: 'O Reino
do Céu está próximo'.

Oração de Santo Antônio Maria Zacaria

"Deus, nosso Pai, Santo Antônio Maria encontrou na eucaristia
o sustento para seu trabalho apostólico. Jesus, vosso Filho, é o
Pão da Vida e a Água Viva. Ele é vossa presença viva no meio de
nós, mediante o sacramento da Eucaristia. Senhor, somente vós,
o Pão Vivo que desceu do céu, podeis saciar totalmente a sede
que o homem tem de realização plena de si mesmo. Fazei que
também nós nos tornemos "o pão da vida" para aqueles que
conosco convivem. Em primeiro lugar, para nossos familiares,
parentes e amigos. Mediante o trabalho de nossas mãos e
partilha dos dons gratuitamente recebidos, tornemo-nos
"Eucaristia" - corpo doado e sangue derramado.
E assim participemos pela fé desse sublime sacramento de amor,
da vida divina, que outra coisa não é que nossa comunhão
convosco e com nossos irmãos, em Jesus Cristo."

05 de Julho de 2011


1ª Leitura:
Genesis 32,23-33
22 Os presentes foram na frente, e Jacó ficou essa noite
no acampamento.

LUTA COM DEUS


23 Nessa noite, Jacó se levantou, pegou suas duas
mulheres, suas duas servas, seus onze filhos e atravessou
o vau do Jaboc. 24 Jacó os pegou e os fez atravessar a
torrente, com tudo o que possuía. 25 E Jacó ficou
sozinho. Um homem lutou com Jacó até o despertar da
aurora. 26 Vendo que não conseguia dominá-lo, o
homem tocou a coxa dele, de modo que o tendão da coxa
de Jacó se deslocou enquanto lutava com ele. 27 Então o
homem disse: "Solte-me, pois a aurora está chegando".
Jacó respondeu: "Não o soltarei, enquanto você não me
abençoar". 28 O homem lhe perguntou: "Qual é o seu
nome?" Ele respondeu: "Jacó". 29 O homem continuou:
"Você já não se chamará Jacó, mas Israel, porque você
lutou com Deus e com homens, e você venceu".
30 Jacó lhe perguntou: "Diga-me o seu nome". Mas ele
respondeu: "Por que você quer saber o meu nome?" E aí
mesmo o abençoou.
31 Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel, dizendo:
"Eu vi Deus face a face e continuei vivo". 32 Ao nascer
do sol, Jacó atravessou Fanuel e mancava por causa da
coxa.

Evangelho:
Mateus 9,32-38
32 Quando já tinham saído os dois cegos, levaram a Jesus
um mudo que estava possuído pelo demônio.
33 Quando o demônio foi expulso, o mudo falou, e as
multidões ficaram admiradas, e diziam: "Nunca se viu
uma coisa assim em Israel." 34 Mas os fariseus diziam:
"É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os
demônios."

A ORIGEM DA MISSÃO


35 Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa Notícia do
Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade.
36 Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque
estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm
pastor. 37 Então Jesus disse a seus discípulos: "A
colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos!
38 Por isso, peçam ao dono da colheita que mande
trabalhadores para a colheita."