sábado, 3 de novembro de 2012

 03 de novembro


Aleluia, aleluia, aleluia.
Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29).


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Ano B - 03 de novembro de 2012

Lucas 14,1.7-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

14 1 Jesus entrou num sábado em casa de um fariseu notável, para uma refeição; eles o observavam. 
7 Observando também como os convivas escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes a seguinte parábola: 
8 “Quando fores convidado às bodas, não te sentes no primeiro lugar, pois pode ser que seja convidada outra pessoa de mais consideração do que tu, 
9 e vindo o que te convidou, te diga: ‘Cede o lugar a este’. Terias então a confusão de dever ocupar o último lugar. 
10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: ‘Amigo, passa mais para cima’. Então serás honrado na presença de todos os convivas. 
11 Porque todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado”. 
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

A VIRTUDE DA DISCRIÇÃO

Algumas circunstâncias ofereciam a Jesus a oportunidade de dar lições de boas maneiras aos seus contemporâneos. Seus ensinamentos, nestes casos, tinham o sabor dos antigos ditos sapienciais, tão próprios da mentalidade judaica.

O modo como os convidados se comportavam numa refeição, na casa de um dos chefes dos fariseus, levou o Mestre a recomendar discrição nestas ocasiões. Querer logo ocupar o primeiro lugar é muito arriscado. Se chegar alguém mais importante, a pessoa será convidada a ceder-lhe o lugar e ir ocupar o último. Quem se julga superior aos olhos do anfitrião e digno de deferência, acaba sofrendo a humilhação de ver revelada sua condição de inferioridade.

A prudência recomenda que a pessoa convidada, discretamente, procure o último lugar. E se houver um lugar de honra, caberá ao anfitrião fazer o convite a quem lhe convier. Caso quem se colocou em último lugar seja convidado a ocupar tal lugar, a discrição redundará num desfecho honroso e ficará patente a estima que o anfitrião tem por este convidado.

A recomendação de Jesus parte de uma norma de vida própria do discípulo do Reino. A ânsia de ser exaltado acaba em humilhação. A humilhação, pelo contrário, terá como prêmio a exaltação, que, se não vier dos homens, sem dúvida, virá de Deus.

Oração 

Senhor Jesus, faze-me suficientemente sábio e prudente para agir com a discrição dos discípulos do Reino, em todas as circunstâncias de minha vida. 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)

Fonte (http://domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ano B - 02 de novembro de 2012



Aleluia, aleluia, aleluia. 

Benditos do Pai, apossai-vos do reino, que foi preparado bem desde o começo! (Mt 25,34). 



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EVANGELHO E COMENTÁRIO

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 

Mateus 25,31-46

Credito imagem(tbcparoquia.blogspot.com)


Naquele tempo, 25 31 disse Jesus: “Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 
32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 
33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 
34 Então o Rei dirá aos que estão à direita
‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 
35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 
36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’. 
37 Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 
38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 
39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’ 
40 Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’. 
41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 
42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 
43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’. 
44 Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’ 
45 E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 
46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna’. 
Palavra da Salvação.


Comentário do Evangelho

Os cristãos batizados são convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida". 

Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai. 

Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra. 

Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus. 

Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado. 

O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição. 

A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação. 

Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão. 

Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados". Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.

Oração

Dai, Senhor, vós que sois infinitamente misericordioso, a paz eterna aos que esperam por vós.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

01 Novembro


Ano B - 01 de novembro de 2012


Aleluia, aleluia, aleluia.

Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! Glória a Deus nos altos céus e na terra paz aos homens! (Lc 19,38;2,14)


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Lucas 13,31-35


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 

13 31 No mesmo dia chegaram alguns dos fariseus, dizendo a Jesus: “Sai e vai-te daqui, porque Herodes te quer matar”. 
32 Disse-lhes ele: “Ide dizer a essa raposa: eis que expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e ao terceiro dia terminarei a minha vida. 
33 É necessário, todavia, que eu caminhe hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não é admissível que um profeta morra fora de Jerusalém. 
34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados de Deus, quantas vezes quis ajuntar os teus filhos, como a galinha abriga a sua ninhada debaixo das asas, mas não o quiseste! 
35 Eis que vos ficará deserta a vossa casa. Digo-vos, porém, que não me vereis até que venha o dia em que digais: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor!’”
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

A CORAGEM DO PROFETA


É admirável que os fariseus, adversários confessos de Jesus, tivessem se preocupado com a sua segurança. Aparentemente, talvez quisessem protegê-lo contra a violência de Herodes que,  já tendo eliminado João Batista, talvez quisesse fazer o mesmo com Jesus. 
O Mestre, porém, não se deixou convencer pela boa intenção deles e os tratou como se fossem mensageiros de Herodes. Por meio dos próprios fariseus, Jesus enviou uma mensagem para o representante do poder romano, a quem chamou de raposa, de forma a desmascarar-lhe a astúcia: seu projeto missionário não seria modificado por medo de ninguém; ele seguiria o caminho traçado pelo Pai e não admitiria interferências no seu processo de obediência à vontade dele.
A atitude corajosa de Jesus fazia lembrar a dos antigos profetas de Israel, que não se deixavam demover por intimidação de espécie alguma. Uma vez conscientes de terem recebido de Deus uma missão, seguiam adiante, superando desprezos, perseguição, torturas e, até mesmo, a morte. A firmeza e a coragem dos profetas só encontram explicação na consciência que tinham de estarem a serviço de Deus.
Quanto a Jesus, nem o conselho hipócrita dos fariseus, nem as ameaças de Herodes haveriam de detê-lo no seu caminho. Todos eles desconheciam o quanto Jesus era fiel ao Pai.

Oração

Senhor Jesus, que eu não perca a coragem diante das ameaças que deverei enfrentar no caminho de serviço ao Reino.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)

Fonte (http://domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

31 outubro



Aleluia, aleluia, aleluia.
Pelo evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14)


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Ano B - 31 de outubro de 2012

Lucas 13,22-30


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 


Naquele tempo, 13 22 sempre em caminho para Jerusalém, Jesus ia atravessando cidades e aldeias e nelas ensinava. 

23 Alguém lhe perguntou: “Senhor, são poucos os homens que se salvam?” Ele respondeu: 

24 “Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. 

25 Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater à porta, dizendo: ‘Senhor, Senhor, abre-nos’, ele responderá: ‘Digo-vos que não sei de onde sois’. 
26 Direis então: ‘Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças’. 
27 Ele, porém, vos dirá: ‘Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores’. 
28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós serdes lançados para fora. 
29 Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. 
30 Há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos”. 
Palavra da Salvação.



Comentário do Evangelho
QUEM SE SALVARÁ? 

As exigências do Reino apresentadas por Jesus levou os discípulos a se perguntarem pelo número dos que seriam salvos. Imaginavam serem poucas as pessoas predispostas e fiéis ao projeto apregoado pelo Mestre. A dinâmica do Reino, como Jesus a entendia, rompia com os esquemas mundanos e só podia ser vivida por quem, de fato, se predispunha a enfrentar a cruz, como caminho necessário para a glória.

A questão levantada pelos discípulos pareceu ser irrelevante para Jesus. Era inútil saber se os salvos seriam poucos ou muitos. Importava, sim, empenhar-se continuamente para, com a graça de Deus, entrar no Reino, através da porta estreita. Portanto, era tempo de refletir e tomar uma decisão sábia, para evitar o risco de ser deixado do lado de fora. 



A exclusão do Reino poderá ser uma experiência trágica. O choro e ranger de dentes expressam o desespero de quem desperdiçou a chance que lhe fora oferecida. A segurança fundada em elementos inconsistentes frustrar-se-á quando o cristão comparecer diante do Senhor. Ter comido e bebido na presença de Jesus e tê-lo visto ensinar nas praças não será suficiente para garantir a salvação. Jesus só reconhecerá como discípulo e salvará quem, como ele, tiver sido capaz de colocar-se a serviço do próximo, sem medo de perder tudo por causa do Reino.


Oração 



Senhor Jesus, que eu me esforce sempre para entrar no Reino pela porta estreita do serviço ao próximo e da disposição de perder tudo por causa de ti.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )

Fonte (http://domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

30 Outubro



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Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)




Ano B - 30 de outubro de 2012

Lucas 13,18-21

Aleluia, aleluia, aleluia.




Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 



Naquele tempo 18 Jesus dizia ainda:  A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei

19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta, e que cresceu até se fazer uma grande planta e as aves do céu vieram fazer ninhos nos seus ramos”. 

20 Disse ainda: “A que direi que é semelhante o Reino de Deus? 

21 É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou levedada”. 
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
O GRÃO DE MOSTARDA E O FERMENTO



A caminho de Jerusalém, Jesus alertou os discípulos a respeito do que estavam para enfrentar, servindo-se de duas pequenas parábolas. Assim, oferecia a seus seguidores elementos para interpretarem a paixão e a morte de cruz, e, também, os convidava a não nutrir falsas expectativas a respeito do Mestre.

O grão de mostarda que, de insignificante, se torna uma árvore frondosa serve como símbolo das dimensões iniciais modestas do Reino anunciado e vivido por Jesus e o destino glorioso que lhe está reservado. Não é possível, portanto, atingir a glória, sem experimentar a derrota, a cruz e a morte. Seria ilusório esperar que Jesus implantasse o Reino de Deus,  fazendo-o entrar na história humana de maneira esplendorosa, sem passar pelo crivo do sofrimento. Mas, também, a cruz não deveria levar os discípulos a perder suas esperanças. Ela era uma etapa necessária de um processo muito maior.

A pitada de fermento usada por uma mulher para fermentar uma grande quantidade de farinha apontava para o modo como o Reino atuava na História. Sua dimensão pequenina e seu escondimento seriam compensados pela intensidade de seu efeito. O pré-requisito para atuar consistia em perder-se. Aí o Reino revelaria sua verdadeira grandeza. Não a que vem da imposição de si mesmo sobre as pessoas, mas a que as transforma por dentro.


Oração 

Senhor Jesus, faze-me crescer na compreensão da dinâmica do Reino, cuja grandeza consiste em transformar a história humana, a partir de seu interior.



(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

29 Outubro


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Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)
Ano B - 29 de outubro de 2012

Lucas 13,10-17

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 13 10 Estava Jesus ensinando na sinagoga em um sábado.
11 Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um espírito que a detinha doente: andava curvada e não podia absolutamente erguer-se.
12 Ao vê-la, Jesus a chamou e disse-lhe: “Estás livre da tua doença”.
13 Impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando a Deus.
14 Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: “São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado”.
15 “Hipócritas!”, disse-lhes o Senhor. “Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?
16 Esta filha de Abraão, que Satanás paralisava há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão, em dia de sábado?”
17 Ao proferir estas palavras, todos os seus adversários se encheram de confusão, ao passo que todo o povo, à vista de todos os milagres que ele realizava, se entusiasmava.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
LIVRE DA OPRESSÃO
A mulher doente, que Jesus encontrou numa sinagoga, em dia de sábado, era a imagem viva do ser humano oprimido. Ela vivia encurvada, sem poder erguer-se. 
Toda doença, na mentalidade da época, era entendida como resultado da ação do Demônio sobre o ser humano. Portanto, a doença crônica desta mulher era interpretada como um enorme fardo imposto sobre ela por forças demoníacas. 
A dupla opressão dessa criatura - mulher e doente - tocou a sensibilidade de Jesus, que tomou a iniciativa de curá-la, ou seja, libertá-la do poder do Demônio. Sem precisar ser  solicitado, Jesus a resgatou das garras de Satanás, assumiu suas dores e se pôs a seu lado, na luta contra o inimigo da natureza humana.
A reação espontânea da mulher mostrou como tinha entendido perfeitamente o que lhe acontecera. Dando glória a Deus pelo benefício recebido, ela reconheceu que o próprio Deus havia agido nela, por meio de Jesus. Por conseguinte, este era o Messias esperado, portador da salvação prometida. Finalmente, o ser humano via-se livre do poder do Mal. 
A cura realizada por Jesus irritou o chefe da sinagoga. Esse valorizava tanto o repouso sabático a ponto de imaginar que, quem já sofria, há dezoito anos, de uma doença, podia esperar um pouco mais para ser curada. Bem outro foi o pensamento de Jesus!

Oração 

Senhor Jesus, liberta-me do jugo que o pecado me impôs. Desta forma, me verei livre do peso que me mantém encurvado, impedindo-me de caminhar ereto para junto de ti.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Revista Digital a cada mês)