sexta-feira, 29 de julho de 2011

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09 de Agosto 2011


REVELAÇÃO PROGRESSIVA DA RESSURREIÇÃO

992 A ressurreição dos mortos foi revelada progressivamente por Deus a seu povo. A esperança na ressurreição c corporal dos mortos foi-se impondo corno uma conseqüência intrínseca da fé em um Deus criador do homem inteiro, alma e corpo. O criador do céu e da terra é também aquele que mantém fielmente sua aliança com Abraão e sua descendência. E nesta dupla perspectiva que começará a exprimir-se a fé na reação. Nas provações, os mártires Macabeus confessam:
(Parágrafo relacionado 297)
O Rei do mundo nos fará ressurgir para uma vida eterna, a nós que morremos por suas leis (2Mc 7,9). É desejável passar para a outra vida pelas mãos dos homens, tendo da parte de Deus as esperanças de ser um dia ressuscitado por Ele (2Mc [a17]7,14).

993 Os fariseus [a18]e muitos outros contemporâneos do Senhor [a19]esperavam a ressurreição. Jesus a ensina com firmeza. Aos saduceus que a negam, ele responde: "Não é por isto que errais, desconhecendo tanto as Escrituras como o poder de Deus?" (Mc 12,24). A fé na ressurreição baseia-se na fé em Deus, que “que não é um Deus dos mortos, mas dos vivos" (Mc 12, 27).
(Parágrafos relacionados 575,205)
994 Mais ainda: Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: "Eu sou a ressurreição e a vida" (Jo 11,25). É Jesus mesmo quem, no último dia, há de ressuscitar os que nele tiveram crido [a20]e que tiverem comido seu corpo e bebido seu sangue[a21]. Desde já, Ele fornece um sinal e um penhor disto, restituindo a vida a certos mortos[a22], anunciando com isso sua própria ressurreição, que no entanto será de outra ordem. Deste acontecimento único Ele fala como do "sinal de Jonas[a23]", do sinal do templo[a24]: anuncia sua ressurreição, que ocorrerá no terceiro dia depois de ser entregue à morte[a25].
(Parágrafos relacionados 646,652)
995 Ser testemunha de Cristo é ser "testemunha de sua ressurreição" (At [a26]1,22), "ter comido e bebido com Ele após sua ressurreição dentre os mortos" (At 10,41). A esperança cristã na ressurreição está toda marcada pelos encontros com Cristo ressuscitado. Ressuscitaremos como Ele, com Ele, por Ele.
(Parágrafos relacionados 860,655)
996 Desde o início, a fé cristã na ressurreição deparou com incompreensões e oposições[a27]. "Em nenhum ponto a fé cristã depara com mais contradição do que em torno da ressurreição da carne[a28]." Aceita-se muito comumente que depois da morte a vida da pessoa humana prossiga de um modo espiritual. Mas como crer que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eterna?
(Parágrafo relacionado 643)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mensagem de hoje

28 de Julho de 2011



IV. O Inferno

1033 Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".
(Parágrafos relacionados 1861,393,633)

1034 Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar a condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).

27 de Julho de 2011


546 Jesus convida a entrar no Reino por meio das parábolas, traço típico de seu ensinamento. Por elas, convida ao festim do Reino, mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino é preciso dar tudo; as palavras não bastam, são necessários atos As parábolas são como espelhos para o homem: este acolhe a palavra como um solo duro ou como uma terra boa? Que faz ele dos talentos recebidos? Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas. E preciso entrar no Reino, isto é, tomar-se discípulos de Cristo para "conhecer os mistérios do Reino dos Céus" (Mt 13,11). Para os que ficam "de fora" (Mc 4,11), tudo permanece enigmático.
(Parágrafos relacionados: 2613,542)

26 de Julho de 2011


A FAMILIA E A SOCIEDADE
2211 A comunidade política tem o dever de honrar a família, de assisti-la, de lhe garantir sobretudo:
O direito de se constituir, de ter filhos e de educá-los de
acordo com suas próprias convicções morais e religiosas;
a proteção da estabilidade do vínculo conjugal e da institui­ção familiar;
a liberdade de professar a própria fé, de transmiti-la, de educar nela os filhos, com os meios e as Instituições necessárias;
o direito à propriedade privada, à liberdade de empreendimento, ao trabalho, à moradia, à emigração;
de acordo com as instituições dos países, o direito à assistência médica, à assistência aos idosos, aos abonos familiares;
a proteção da segurança e da saúde, sobretudo em relação aos perigos, como drogas, pornografia, alcoolismo etc.;
a liberdade de formar associações com outras famílias e, assim, serem representadas junto às autoridades civis[a21].

2212 O [§22]quarto mandamento ilumina as outras relações na sociedade. Em nossos irmãos e irmãs vemos os filhos de nossos pais; em nossos primos, os descendentes de nossos avós; em nossos concidadãos, os filhos de nossa pátria; nos batizados, os filhos de nossa mãe, a Igreja; em toda pessoa humana, um filho ou filha daquele que quer ser chamado "nosso Pai". Assim, nossas relações com o nosso próximo são reconhecidas como de ordem pessoal. O próximo não é um "indivíduo" da coletividade humana; ele é "alguém" que, por suas origens conhecidas, merece atenção e respeito individuais.