02
de março (sexta-feira)– 1ª Semana da Quaresma
|
||
|
Oração do Dia
Concedei, ó Deus que vossos filhos e filhas se
preparem dignamente para a festa da Páscoa que a mortificação desta Quaresma
frutifique em todos nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
|
|
Partes
da Missa
|
Síntese
da Mensagem
|
|
Antífona
de Entrada
Salmo
24,17-18
|
Deus nos
livra das aflições, miséria e dor. Peçamos a Ele o perdão de nossos pecados.
|
|
1ª
Leitura
Ezequiel
18,21-28
|
- Temos
responsabilidades diante dos outros.
- Se
praticarmos a justiça, viveremos.
- Deus
deseja nosso arrependimento, espera nossa mudança de conduta.
|
|
Responsório
Salmo
129
|
- Deus faz
muito mais do que promete. Ele aumenta o vigor de nossa alma. Sua bondade é
para sempre.
No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção. Nele devemos por nossa esperança.
| |
Aclamação
Salmo
50
|
Lançai para bem longe toda a vossa iniquidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração.
|
|
Evangelho: Mateus 5,20-26
Comenta o
Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta)
Os escribas e fariseus formavam uma classe
de pessoas, cuja glória consistia em mostrar-se escrupulosos no cumprimento
da Lei de Deus. Entretanto, esta fidelidade não ia muito além da letra da
Lei. Para eles, bastava agir conforme o que estava escrito. Os discípulos de
Jesus foram contrapostos a este grupo. O Mestre exigia deles uma prática da
justiça, superior à dos escribas e fariseus. Em que consistia esta superioridade?
Certamente, não dizia respeito à quantidade de mandamentos a serem
observados, nem à intensidade no modo de viver a letra da Lei, de forma a
assumir um comportamento ainda mais exagerado e afetado. Nem, muito menos, à
maneira de ver, preconceituosa e segregacionista, característica de certas
correntes farisaicas. A superioridade da justiça do discípulo, na vivência da
Lei de Deus, deveria decorrer de sua predisposição a buscar, sempre mais, o
espírito da Lei, ou seja, a vontade de Deus, e pautar sua vida por ela. Esta
superioridade qualitativa é tremendamente exigente. O discípulo jamais poderá
acomodar-se a este ou àquele gesto concreto, julgando ter satisfeito a
vontade divina. Ele reconhece ser possível dar um passo além, pois seu modelo
de ação é o Pai. Reconhece, também, não ter motivos para se vangloriar: por
mais que faça, resta sempre um imenso caminho a percorrer.
|
||